Publicado no Facebook em 26 de setembro de 2012
Hoje, voltando para casa pro almoço,
vi uma menina parada no meio da rua fazendo uma careta porque a corrente da
bicicletadela tinha caído.
Fazia tanto tempo que eu não via uma cena assim... Faz tanto tempo que
as bicicletas daqui de casa estão esquecidas na despensa, e, ao ver essa cena
me veio um monte de coisas na memória!
Como daquela vez em que eu bati bicicleta com bicicleta, ou do tombo
épico ao atravessar a BR, ou a mais épica ainda descida da Av. Paraíba numa
bicicleta sem freio em horário de pico! É claro que tem outras lembranças
também, a Kadilza Tavares batendo na traseira de uma
carroceria parada, e por aí vai...
A questão é que, naquele tempo (o sol era menos generoso com seu calor
também), a garotada não dependia dos pais inteiramente para ir e vir, e talvez
até a quantidade de perigo era menor. Mas eram esses os nossos problemas,
encher o pneu da bicicleta, apertar a corrente (é assim que chama??!)... E a
gente andava pra cima e pra baixo: trabalho da escola, treino de vôlei, ensaio
das músicas do último CD da Xuxa pra dançar no Natal (lembram disso, Kamilla, Nathalya, Marina e Fernanda Facundes ?) , aulas de música, natação e
o que mais constasse em nossas agendas.
Todo mundo sobreviveu. Todo mundo superou essa fase! (graças a Deus) e
certamente isso fez parte da construção do que somos.
É uma ideia estranha isso da influência das bicicletas na formação de
quem nos tornamos, mas eu juro, isso tudo me veio à mente apenas com a careta
da menina no meio da rua....
0 comentários:
Postar um comentário